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O indicador busca antecipar tendências da economia e é composto por sete índices que medem a atividades econômica do país, dos quais sete apresentaram alta no mês
Tomaz Silva/Agência Brasil
O indicador busca antecipar tendências da economia e é composto por sete índices que medem a atividades econômica do país, dos quais sete apresentaram alta no mês

O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE), divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 7% em junho deste ano e chegou a 107,2 pontos. O indicador busca antecipar tendências da economia e é composto por sete índices que medem a atividade econômica do país, dos quais sete apresentaram alta no mês.

O IACE é composto por três índices de expectativas da própria FGV (indústria, serviços e consumidor), dois índices da Funcex (Termos de Troca e Quantum de Exportações), o Índice de Produção Física de Bens de Consumo do IBGE, o Ibovespa fechado do mês e a Taxa Referencial de swaps DI pré-fixada 360 dias do Banco Central.

Já o Índice Coincidente Composto da Economia Brasileira, que mede as condições econômicas atuais, recuou 4,7% para 92,8 pontos no mês.

“Os últimos resultados do ICCE ainda refletem os efeitos da recessão iniciada no primeiro trimestre do ano, principalmente sobre o mercado de trabalho. Por sua vez, o avanço do IACE sinaliza a recuperação esperada como resultado do início do relaxamento das medidas de distanciamento social, apesar de uma incerteza ainda elevada desse processo em relação às dinâmicas da pandemia e do próprio nível de atividade econômica.”, diz o pesquisador da FGV, segundo Paulo Picchetti.

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