No dia 30 de maio, foi registrada a segunda morte por Covid-19 de um trabalhador que estava embarcado em plataforma marítima de exploração produção de petróleo no Brasil. Porém, a informação só foi divulgada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) no último dia 30 de junho, com base nos dados fornecidos por uma empresa terceirizada, cujo nome não foi divulgado.
Segundo a ANP , o funcionário trabalhava na sonda de perfuração de uma empresa contratada para a prestação de serviços. O trabalhador desembarcou no dia 12 de maio, apresentou sintomas da Covid-19 no dia 18 e morreu em 30 de maio.
A ANP depende dos dados que são fornecidos pelas empresas para elaborar o relatório diário sobre a contaminação pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) nas unidades marítimas que atuam na exploração e produção de petróleo .
O primeiro caso de morte de trabalhadores embarcados ocorreu em 26 de abril. A vítima era um funcionário de uma embarcação que presta apoio às operações. Ele desembarcou da unidade no dia 24 de abril com os sintomas do novo coronavírus.
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Desde o agravamento da pandemia no Brasil há pouco mais de três meses, 1.391 trabalhadores que embarcaram em plataformas marítimas de perfuração e produção de petróleo foram contaminados pela Covid-19, apesar dos protocolos de segurança adotados.
De acordo com a ANP, esse número é a informação atualizada até as 23h59 do último dia 3 de julho.
Desse total, 1.298 já se encontram recuperados. Esse número inclui os trabalhadores de todas as petroleiras e prestadoras de serviços.
No boletim de 29 de junho sobre a Covid-19 do Ministério de Minas e Energia, a Petrobras contava com um total de 211 empregados confirmados com a Covid-19 e três hospitalizados, incluindo trabalhadores em plataformas e em terra, de um total de 46.416 empregados.