Homem gravando o rosto do superintendente de educação da Vigilância, Flávio Graça
Reprodução/TV Globo
Homem gravando o rosto do superintendente de educação da Vigilância, Flávio Graça

Selvageria, falta de respeito, intimidação e agressão verbal, quase física, por parte de alguns frequentadores de bares e restaurantes pela cidade. É o que a Vigilância Sanitária e a Guarda Municipal do Rio de Janeiro têm enfrentado na reabertura desses empreendimentos — que ficaram fechados por mais de três meses na pandemia do coronavírus — nos últimos dias, ao tentar conscientizar, fiscalizar e multar possíveis irregularidades nesses estabelecimentos.

Na noite desse domingo, o Fantástico , da TV Globo, mostrou uma inspeção da Vigilância Sanitária, em comércios da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, que terminou em agressão verbal aos servidores da prefeitura. No local, muita gente sem máscara, aglomeração e clientes tentando impedir a fiscalização municipal.

Nesta segunda-feira, o superintendente de educação e projetos da Vigilância Sanitária, Flávio Graça, que foi atacado por um grupo de frequentadores, afirmou ao jornal  O Globo  que “a atitude deles manchou a imagem do carioca e dos estabelecimentos do Rio”. A fiscalização aconteceu por volta de 21h de sábado, dia 4.

Ao chegarem ao espaço, agentes da Vigilância Sanitária e da Guarda foram hostilizados por frequentadores. Nem mesmo diante das câmeras, um casal de cliente se inibiu. Sem nenhuma cerimônia, a dupla que se apresentou como consumidores do espaço, atacou o médico-veterinário Flávio Graça, superintendente de educação e projetos da Vigilância Sanitária que conduzia a operação.

"Você não vai falar com o seu chefe, não?", perguntou o homem a Flávio, dando a entender que ele pagava o salário do superintendente. Na mesma sequência a mulher interrompe a conversa. "A gente paga você, filho", disse.

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