A Polícia Federal fechou em Araçatuba, interior de São Paulo, um laboratório que fabricava cédulas falsas de dinheiro. Três pessoas foram presas na operação e cerca de 80 mil notas foram apreendidas. De acordo com a PF, esse era um dos maiores centros de fabricação de dinheiro falso do Brasil.
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Conforme reportagem da TV Tem, afiliada da Globo no interior, as investigações começaram há cerca de um ano e os integrantes da quadrilha que foram presos já possuem passagem pela polícia. No laboratório eram produzidas notas faltas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. Esse dinheiro falso circulava pelo país e era mandado principalmente para o Rio de Janeiro e para o Amazonas.
“Eles conseguem simular vários índices de segurança, mas não todos. No alto relevo, por exemplo, como eles não usam material duradouro, ele se perde, fica liso, e a original dura anos e anos”, declarou o delegado da Polícia Federal responsável pelo caso, Frederico Rezende.
Ainda segundo a Polícia Federal, a quadrilha produziu cerca de 200 a 300 mil cédulas falsas, mas só foram apreendidas 80 mil. Essas notas confiscadas pelas autoridades representam uma quantia de R$ 2 milhões. Além das cédulas, também foram apreendidos os materiais utilizados para a fabricação do dinheiro, como impressoras, tintas e papéis.
“O grupo atuava por meio de redes sociais, WhatsApp, oferecendo as cédulas e angariando os compradores. Eles remetiam grande volume para todo o país”, contou o delegado. A pena para o crime de falsificação de moeda varia de três a 12 anos de reclusão e a pena para o crime de organização criminosa é de três a oito anos de reclusão.