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A flexibilização do isolamento e volta às compras aumentou o otimismo do consumidor; No entanto, cenário geral ainda é ruim
Tomaz Silva/Agência Brasil
A flexibilização do isolamento e volta às compras aumentou o otimismo do consumidor; No entanto, cenário geral ainda é ruim

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve alta de 9 pontos de maio para junho deste ano, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).  Com essa, que foi a segunda alta consecutiva do indicador, o ICC chegou a 71,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.


“As expectativas em relação à economia parecem influenciadas por uma esperança de que a flexibilização das medidas de isolamento social leve a uma melhora das condições do mercado de trabalho, aliviando, assim, as finanças familiares", diz a pesquisadora da FGV, Viviane Seda Bittencourt.

De acordo com a FGV, apesar da recuperação da confiança dos consumidores nos últimos dois meses, as altas só recuperaram 44% das perdas sofridas no bimestre março-abril, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Em junho, houve melhora da confiança dos consumidores em relação tanto ao presente quanto ao futuro. O Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presente, subiu 5,6 pontos, para 70,6 pontos, interrompendo uma sequência de três meses seguidos de queda.

O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, cresceu 11,1 pontos para 72,8 pontos.

“Ainda é cedo, contudo, para se vislumbrar uma melhora consistente do consumo das famílias, como ilustra o indicador de ímpeto de compras de bens duráveis, que continua oscilando próximo aos níveis mínimos históricos”, afirma Bittencourt.

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