O superintendente da Associação Capixaba de Supermercados ( Acaps ), Helio Schneider , afirmou que a tendência do setor é de uma queda nos preços. Schneider falou sobre o assunto em entrevista ao programa Pan News, nesta segunda-feira (22).
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"De maneira geral, não temos aumento de preços, pelo contrário, a tendência que eu vejo é de queda de preços, pois o poder o econômico do consumidor tende a diminuir. Com a queda do poder aquisitivo do comprador, a procura por alguns produtos deve cair, chegando ao ponto de não compensar produzi-los mais. É a lei do mercado", afirmou.
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O superintendente da Associação Capixaba de Supermercados ( Acaps ), Helio Schneider , ainda explicou como o Espírito Santo tem se comportado diante a crise de saúde e economia causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) .
De acordo com o superintendente, "Foi uma situação que a gente não esperava, apesar de estarmos com as lojas abertas, pois é uma atividade essencial, dificuldades não faltam. Com todas as restrições que nós temos, estamos trabalhando com uma pressão muito grande. Mudou totalmente a gestão das lojas, o custo operacional aumentou e estamos enfrentando uma série de outros problemas".
Ainda segundo Schneider , o aumento de preços em produtos durante a pandemia foi causado por fatores pontuais.
"Nós tivemos aumento de preço em alguns produtos sazonais, que sem dúvida tiveram reflexos no custo operacional. Na linha de laticínios, por exemplo, tivemos aumento, pois a produção leiteira caiu em função das temperaturas mais baixas, observadas no outono e agora no inverno. Caindo a produtividade, aumentaram os preços, é a 'lei da oferta e procura'. Tivemos aumento também no preço do arroz, por conta do valor do transporte do produto, que duplicou", afirmou.
Schneider também falou sobre a preocupação dos consumidores com uma falta de mercadorias. "Em março e abril, houve uma preocupação muito grande do consumidor sobre uma suposta falta de mercadorias. Nós inclusive fomos na mídia e falamos que não era necessário comprar exageradamente e fazer estoques, mas mesmo assim as lojas ficaram lotadas, resultando no aumento das vendas, disse.
Por último, o superintendente falou sobre a tendência de que o movimento nos supermercados caia nos próximos meses. "A preocupação nossa é que daqui a pra frente, a tendência é que esse movimento venha a diminuir, o que seria muito ruim para gente e para a economia do Estado".
"Estamos na linha de frente, com nossas equipes, com todos os cuidados, obedecendo todos os protocolos do Governo, OMS, Vigilância Sanitária e secretarias de saúde. Se Deus quiser vamos passar por essa", finalizou.