O mercado financeiro espera que a taxa básica de juros, a Selic
, seja reduzida de 3% ao ano para 2,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Econômica ( Copom
) do Banco central ( BC
), marcada para esta terça e quarta-feira (17). Depois dessa redução, a expectativa é que não haja novas reduções da Selic neste ano.
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Para o final de 2021, a previsão é que a Selic
esteja em 3% ao ano. Na semana passada, a estimativa era 3,5% ao ano. As projeções estão no boletim Focus
, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central ( BC
), com estimativas para os principais indicadores econômicos.
Quando o Copom reduz a Selic , a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Queda do PIB
A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano chegou a 6,51%. Essa foi a 18ª revisão seguida para a estimativa de recuo do Produto Interno Bruto ( PIB ) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na semana passada, a previsão de queda estava em 6,48%.
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Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão há três semanas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.
Inflação
Depois de cair por 13 semanas seguidas, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ), no boletim desta semana, subiu de 1,53% para 1,60%.
Para 2021, a estimativa de inflação passou de 3,10% para 3%. A previsão para os anos seguintes - 2022 e 2023 - também não teve alterações: 3,50%.
A projeção para 2020 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC . A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional , é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.
Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano.
Dólar
A previsão para a cotação do dólar passou de R$ 5,40 para R$ 5,20, ao final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5, contra R$ 5,08 da semana passada.