O temor de uma segunda onda de contágio pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) aumenta a aversão ao risco no exterior com reflexos no dólar. Nesta segunda-feira (15), a moeda norte-americana tem alta de 3,36% frente ao real e está sendo cotada a R$ 5,215 às 12h15. Na sexta, a divisa encerrou os negócios com alta de 2,18%, valendo R$ 5,041.
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O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, abriu em forte queda e recua 1,98%, aos 90.957 pontos.
Pequim detectou 36 novos casos de Covid-19 em dez bairros da capital chinesa. Os locais foram colocados em quarentena e o foco das contaminações é um dos mais importantes mercado de alimentos da cidade.
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Em Tóquio, capital japonesa, também foram detectados novos casos.
Além disso, contribui para o mau humor do mercado indicadores da economia chinesa, que vieram abaixo do esperado. Em maio, a produção industrial teve expansão anual de 4,4%, contra uma previsão de 5% do mercado.
No cenário doméstico, os investidores repercutem o pedido de demissão do secretário do Tesouro, Mansueto Almeida. Para os investidores, Mansueto era um dos principais fiadores do ajuste fiscal.
Ele deve sair do governo em agosto. Mansueto minimizou o impacto de sua saída afirmando que o fiador do ajuste fiscal é o ministro da Economia, Paulo Guedes .