
Após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), prorrogar o período livre de corte por inadimplência
nas contas de gás, luz e água até o final de julho em anúncio nesta quarta-feira (3), a Petrobras anunciou um reajuste nacional de 5,3%
no preço médio do GLP, o gás de cozinha, vendido às distribuidoras pela estatal. Em São Paulo, a consequência desse aumento será dura, e os botijões de 13 kg terão alta de 10%.
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De acordo com o Sindicato das Empresas Representantes de Gás Liquefeito de Petróleo da Capital e dos Municípios da Grande São Paulo (Sergás), o valor repassado ao consumidor com o reajuste será de aproximadamente R$ 5,20 sobre o preço máximo de R$ 70. Hoje, a média de preços do botijão de gás de 13 kg na capital é de R$ 68,04, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feita entre 24 e 30 de maio.
Em abril deste ano, Sergás e Procon-SP chegaram a acordo para limitar o valor do botijão a R$ 70 até julho, mas limite já deve ser excedido antes do prazo. O sindicato diz que quer a posição do órgão de controle, mas que vai repassar o aumento de qualquer forma.
Além do reajuste de 5,3% anunciado nesta quinta, o gás já havia sofrido outra alta similar, de 5,2%, em maio, o que, segundo o sindicato, justifica o repasse ao consumidor.