Ministério da Economia divulgou nota lamentando queda do PIB e disse que resultado
Geraldo Magela/Agência Senado - 8.2.19
Ministério da Economia divulgou nota lamentando queda do PIB e disse que resultado "coloca fim à recuperação econômica"

Ao comentar nesta sexta-feira (29) do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano, que caiu 1,5% , o Ministério da Economia avaliou que o resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IIBGE) "coloca fim à recuperação econômica" do Brasil. O resultado reflete apenas os primeiros impactos da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) e coloca o País à beira de uma nova recessão, uma vez que a expectativa é de um tombo ainda maior no 2º trimestre.

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"O resultado negativo da atividade econômica no primeiro trimestre, embora esperado, lamentavelmente coloca fim a recuperação econômica em curso desde o começo de 2017. Os impactos iniciais da pandemia na economia a partir de março deste ano reverteram os bons indicadores de emprego, arrecadação e atividade do primeiro bimestre, levando a variação do PIB para o terreno negativo”, diz a nota, divulgada por meio da Secretaria de Política Econômica (SPE).

O ministério prevê oficialmente uma queda de 4,7% do PIB em 2020 e alta de 3,2% em 2021. Essas estimativas, porém, serão revistas nos próximos meses. A nota afirma que os efeitos danosos da pandemia sobre a saúde da população brasileira e sobre economia ainda persistem, o que fará os dados do segundo trimestre serem ainda pior.

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“As consequências são nefastas para a população, com aumento do desemprego , da falência das empresas e da pobreza”, afirma o texto.

O governo defende a aprovação de reformas estruturais para reaquecer a economia, após a crise. O ministério cita a necessidade de mudanças na legislação trabalhista, o fortalecimento das políticas sociais, o aprimoramento da legislação de falências e a modernização e desburocratização do mercado de crédito, de capitais e de garantias.

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“Essas medidas são importantes para que os efeitos de longo prazo na atividade econômica, consequentemente no emprego e na pobreza sejam minorados”, diz a nota.

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