O número de americanos que solicitaram o seguro-desemprego se manteve acima de 2 milhões na semana passada, pela décima semana consecutiva , em meio a cortes de empregos por governos estaduais e locais dos Estados Unidos, cujos orçamentos foram dizimados na luta contra a pandemia do Covid-19, e a uma segunda onda de demissões no setor privado.
Os novos pedidos de seguro-desemprego totalizaram 2,123 milhões, com ajuste sazonal, para a semana encerrada em 23 de maio, elevando para 40 milhões o número de americanos que solicitaram o benefício nos últimos dois meses e meio.
Na semana anterior, 2,446 milhões de trabalhadores entraram com o pedido de auxílio, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.
Os dados sobre seguro-desemprego nos EUA são relatados com um atraso de uma semana. Isso sugere que o mercado de trabalho está começando a se recuperar, à medida que as empresas reabrem e trazem as pessoas de volta ao trabalho.
Economistas consultados pela Reuters previam que as reivindicações cairiam para 2,1 milhões na semana passada, ante o número de 2,438 milhões relatado anteriormente.
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Em abril, a taxa de desemprego nos Estados Unidos atingiu 14,7% em abril, a maior desde a Grande Depressão dos anos 1930. Um total de 20,5 milhões de pessoas perdeu emprego no mês, um número sem precedentes na história do país.
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PIB dos EUA encolhe 5% no 1º tri
A economia dos Estados Unidos encolheu a uma taxa anualizada de 5,0% no primeiro trimestre, maior recuo desde a Grande Recessão de 2007/09.
O relatório do Departamento do Comércio mostrou que houve uma revisão do recuo do Produto Interno Bruto (PIB) ante os 4,8% informados no mês passado.
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