Em pesquisa do Procon-SP, 84,61% dos entrevistados reclamaram de aumentos desproporcionais de preço no período da pandemia da Covid-19. As maiores altas apontadas pelos entrevistados foram em álcool em gel, alimentos, máscaras, produtos de higiene pessoal e de limpeza.
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Feita entre 27 de março e 1º de abril, a pesquisa teve a participação de 1.813 pessoas. Do total dos entrevistados, 60,78% disseram ter medo de desabastecimento com a crise causada pelo novo coronavírus .
Desde o início da pandemia, o Procon-SP recebeu cerca de quatro mil, sendo 55% referentes a preços abusivos Entre 16 de março e 23 de abril, o órgão estadual paulista fiscalizou 2.054 estabelecimentos, entre farmácias, supermercados e hipermercados, de 152 cidades do estado de São Paulo e notificaram 1.774.
O levantamento do Procon-SP aponta ainda que a maioria dos entrevistados (64,53%) disse que tem feito compras pela internet. Desse grupo, 25,21% relataram problemas na hora da compra. A demora na entrega é a principal queixa, segundo a pesquisa e também as queixas registradas no órgão neste período.
As reclamações sobre compras pela internet ao Procon-SP tiveram um aumento de mais de 100%, comparado o primeiro trimestre de 2019 ao mesmo período deste ano, de 17.108 queixas contra 35.789.