O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (27) que não está prevista uma ampliação do auxílio emergencial R$ 600 para trabalhadores informais, mas disse que poderá ser "convencido" sobre isso, se houver recursos.
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O Senado aprovou uma proposta que aumenta as categorias com direito a receber o auxílio . O projeto agora será analisado por Bolsonaro, já que ainda precisa de sanção presidencial para passar a vigorar.
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"Não está prevista a ampliação, até porque cada parcela está na casa, um pouco acima, de 30 bilhões de reais", disse Bolsonaro
, acrescentando sobre a inclusão de novas categorias: "isso daí, por enquanto, não está previsto. Se houver necessidade, se nos convencerem e tiver recurso para tal, a gente estuda e defere ou não", disse.
O texto aprovado pelo Senado acrescenta nominalmente categorias como beneficiárias da renda emergencial, além de outras mudanças, como a extensão a mães adolescentes solteiras — antes era preciso ter ao menos 18 anos — e inclusão de pais solteiros, que como as mães chefes de família, receberão R$ 1.200, cota dupla.
Entre as categorias que podem ganhar o direito de receber o auxílio estão taxistas e motoristas de aplicativo; pescadores; trabalhadores de artes e da cultura; agentes e guias de turismo; cabeleireiros e manicures e professores contratados que estão sem receber salário, entre outros.
O projeto também estabelece critério de renda de meio salário mínimo para a concessão do Benefício de Prestação Continuado ( BPC ), auxílio voltado para deficientes e idosos pobres.
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Hoje, a permissão é para esse grupo de pessoas com renda de menos de meio salário mínimo. Segundo a equipe econômica, essa mudança no BPC teria impacto é de R$ 20 bilhões por ano, não restrito ao período da crise. A ampliação do BPC já foi vetada por Bolsonaro em outro projeto aprovado anteriormente.