A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes , deve liberar mais R$ 25,7 bilhões para seguir com o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais. Os depósitos foram paralisados pela Caixa Econômica Federal .
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Nos últimos dias, o Ministério da Cidadania
calculou que o valor liberado até agora era insuficiente para pagar todos os benefícios e, por isso, pediu mais dinheiro.
O governo prepara uma medida provisória ( MP ) liberando os recursos, que vai se juntar a outros R$ 98 bilhões que já foram autorizados. Com isso, o gasto total subirá R$ 117,8 bilhões.
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O cálculo original que embasou as primeiras estimativas do governo, segundo fontes que acompanham de perto o assunto, considerava como beneficiários do auxílio o microempreendedor individual, o contribuinte individual da Previdência Social e pessoas integrantes do Cadastro Único do Governo Federal .
O cálculo original não considerou, porém, as pessoas que ainda não constavam em nenhum registro administrativo público, de acordo com a fonte. Com isso, surgiram novos beneficiários, o que aumento o impacto da medida.
O Ministério da Cidadania avaliou que o número de beneficiários superou as estimativas iniciais. Segundo outra fonte, já na primeira parcela do benefício faltariam 14,7 milhões de pessoas a serem atendidas, sem os novos recursos. Além disso, há custos relativos à operacionalização do auxílio, que estão a cargo da Caixa Econômica Federal e da Dataprev .
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A Caixa
informou que já pagou o auxílio para 33,2 milhões de pessoas, o que representa um volume total de R$ 23,5 bilhões. Desse universo, 10,5 milhões são trabalhadores que estão inscritos no Cadastro Único
( CadÚnico
) do Ministério da Cidadania
; 13,1 milhões são informais que não aparecem nesse cadastro e 9,6 milhões são beneficiários do Bolsa Família
. Os pagamentos começaram no dia 9 de abril.
A antecipação da segunda parcela do auxílio para os trabalhadores informais , que estava programada para iniciar nesta quinta-feira, foi suspensa por falta de dinheiro.