
Um milhão e 800 mil trabalhadores já firmaram acordos com patrões para reduzir jornadas e salários ou suspender contratos, segundo afirmou Bruno Bianco, secretário especial de Previdência e Trabalho, nesta quinta-feira (16).
A medida provisória trabalhista entrou em vigor no início do mês, e o número foi apresentado por Bianco quando ele criticava a criação do programa que permite que o governo banque parte dos salários dos trabalhadores com carteira assinada.
A ampliação dos benefícios aos trabalhadores teria impacto de R$ 114 bilhões nas contas públicas, segundo o governo, e faz parte do projeto de lei que alarga o número de categorias que podem receber o auxílio emergencial de R$ 600.
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O texto foi aprovado pelo Senado e está, neste momento, com votação em andamento na Câmara dos Deputados.
Se for aprovado com mudanças, o texto volta para o Senado, antes ir para sanção presidencial. Pela proposta, o governo poderia pagar até três salários mínimos (R$ 3.135, em 2020) por mês aos trabalhadores, enquanto durar o estado de calamidade.
Os patrões não poderiam demitir esses empregados por 12 meses após o fim do pagamento do auxílio. A despesa extra de R$ 114 bilhões leva em conta pagamentos por quatro meses.
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