Rodrigo Maia (DEM-RJ)%2C presidente da Câmara dos Deputados
Marcelo Camargo/ABr
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou nesta terça-feira (31) o prazo estipulado pelo governo federal para o pagamento de auxílio aos trabalhadores informais.

De acordo com lei aprovada pelo Congresso, cada trabalhador vai poder receber até R$ 600 mensais, por até três meses, para enfrentar a crise causada pelo coronavírus.

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Ao jornal O Globo, Maia disse que a previsão do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, é "gravíssima": começar a pagar a ajuda apenas no dia 16 de abril, e mesmo assim de forma gradativa.

— Espero que o governo mude de posição. É gravíssimo começar o pagamento apenas no dia 16 — disse Maia.

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O presidente Câmara avalia que a ajuda deve ter a maior celeridade possível, já que essas pessoas estão passando por dificuldades. Nesta terça-feira, Onyx afirmou que os trabalhadores informais que não constam em nenhum cadastro do governo devem ficar por último no cronograma de pagamento do auxílio mensal, definido em até R$ 1.200 por família.

O Senado aprovou o auxílio na segunda-feira. O projeto, no entanto, ainda depende da sanção do presidente Jair Bolsonaro para virar lei. Nesta manhã, Bolsonaro prometeu sancioná-lo ainda hoje.

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O ministro definiu a seguinte ordem de pagamento: trabalhadores informais que recebem o Bolsa-Família; informais que estão no cadastro único (banco de dados do governo federal que indica as pessoas que recebem benefícios sociais); microempreendedores individuais e contribuintes individuais; e informais que não estão em cadastro nenhum.

Onyx argumenta que os beneficiários do Bolsa Família receberão primeiro porque já há uma estrutura e um sistema aperfeiçoados para isso.

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