O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, afirmou nesta quarta-feira que o país vai sair mais forte da crise do coronavírus. O secretário participou de transmissão ao vivo com o economista-chefe da corretora Necton, André Perfeito.
- Eu honestamente acho que a gente nós vamos sair fortalecidos dessa crise. Às vezes a gente fala assim, “o anúncio tal, o anúncio ali”, mas passa uma semana e as coisas estão andando. Olha a reforma da Previdência que foi aprovada, olha o novo FGTS que foi aprovado - afirmou.
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O secretário disse que o objetivo principal do Ministério da Economia é evitar que os efeitos da crise do coronavírus se tornem permanentes.
Ele defendeu que as pessoas e empresas devem ser mantidas na atividade produtiva no período após o choque, quando o país estiver sentindo os efeitos econômicos negativos.
Sachsida ressaltou que nenhuma medida tomada até agora pelo ministério tem efeitos para além de 2020.
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- Todas as medidas que sendo desenhadas duram três, quatro, cinco meses… no máximo vão até o final do ano. Ou seja, de maneira alguma estamos comprometendo a sustentabilidade fiscal em 2021 - disse.
Ele defendeu a manutenção do teto de gastos, da estrutura fiscal brasileira e da retomada da agenda econômica do governo em 2021. No entanto, admitiu que o resultado fiscal deste ano deve ser pior.
- A estrutura está mantida, o teto de gastos está mantido, mas o transitório vai ser ajustado num déficit primário pior para 2020. E em 2021 vamos retomar a estratégia que já tínhamos antes - disse.