Presidente Jair Bolsonaro
Isac Nóbrega/PR
Presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na segunda-feira que é preciso “brigar para que não venha o desemprego como efeito colateral ” d o avanço do coronavírus pelo país. O chefe do Poder Executivo falou a apoiadores ao chegar ao Palácio da Alvorada.

“Brigar para que não venha desemprego como efeito colateral. Aí vai complicar mais ainda, a cura ficar pior que a doença em si", disse Bolsonaro a apoiadores, acrescentando que não falaria com a imprensa porque “falou o tempo todo hoje”.

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Bolsonaro ficou perto do carro e não se aproximou dos apoiadores alegando estar seguindo as orientações de prevenção. Ele recusou pedidos de fotos e abraços.

“Desculpa aí (por não me aproximar), é para evitar o contágio. A gente vai vencer. Ia chegar. Não tem vacina. Por enquanto, não tem remédio”, afirmou o presidente.

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Também na segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória, publicada em edição extra do "Diário Oficial da União" na noite de domingo (22), que altera uma série de regras trabalhistas durante o período de calamidade pública.

A medida incluía possibilidade de suspensão do contrato de trabalho por quatro meses, período em que o empregador deveria garantir a participação do trabalhador em curso ou programa de qualificação profissional não presencial.

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Por volta das 13h50 desta segunda-feira, no entanto, o presidente Jair Bolsonaro informou ter revogado esse trecho da MP. Como se trata de uma medida provisória, o texto passa a valer imediatamente, mas ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional no prazo de até 120 dias para não perder a validade. O governo federal defende a proposta como forma de evitar demissões em massa.

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