Caixa Econômica Federal autorizou pausa no pagamento de dívidas, reduziu juros e restringiu número de pessoas nas agências
Agencia Brasil
Caixa Econômica Federal autorizou pausa no pagamento de dívidas, reduziu juros e restringiu número de pessoas nas agências

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira (19) um amplo pacote medidas de apoio à economia, afetada pela pandemia do novo coronavírus, e reduziu juros nas linhas de crédito, seguindo o Banco Central que cortou a taxa básica , a Selic.

Entre as medidas, a Caixa suspendeu por 60 dias o pagamento de dívidas para  pessoas físicas, incluindo o empréstimo habitacional. As empresas, especialmente micro e pequenas  também terão a  mesma facilidade, com redução do custo do crédito, renegociação de contratos e prazo de carência. 

O banco reduziu juros para pessoas físicas, especialmente crédito pessoal: a taxa do consignado baixou para 0,99% ao mês, do empréstimo pessoal para 2,17% ao mês e do penhor, para 1,99% ao mês.

No caso de micro e pequenas empresas, o corte nos juros chegou a 45% nas linhas de capital de giro , com taxas a partir de 0,56% ao mês.  Haverá prazo de carência de até 60 dias nas operações parceladas, nessa modalidade e  renegociação dos contratos.

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Para as empresas dos setores do comércio e de serviços, mais afetadas pela crise, a Caixa vai oferecer linhas especiais com prazo de carência de até seis meses. As taxas também foram reduzidas nas modalidades destinadas a compra de máquinas e equipamentos, com prazo de carência de 60 dias.

Hospitais e santas casas terão disponível volume de crédito de R$ 3 bilhões em condições facilitadas.

Para evitar que os clientes precisem comparecer às agências e facilitar compras pela internet, a Caixa vai oferecer de forma gratuita o cartão de débito virtual a todos os correntistas e poupadores. Os clientes também poderão renovar o contrato de do penhor pelo site da Caixa e canal Telesserviço.

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Na quarta-feira, a Caixa anunciou que limitaria o acesso de clientes e abriria uma hora mais cedo para grupos de risco. O fluxo de pessoas no interior das agências será limitado a, no máximo, 50% da capacidade dos assentos das unidades.

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