O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, divulgou neste domingo (8) em sua conta no Twitter um vídeo do presidente Jair Bolsonaro em uma churrascaria em Miami conversando com o ex-piloto de fórmula-1, Emerson Fittipaldi .
Segundo o tuíte de Eduardo Bolsonaro, o presidente falou de contrato da Petrobras com a McLaren de R$ 872 milhões em cinco anos cancelado, redução do preço combustível que não chega ao consumidor, pedágio , frete e tacógrafo , inserido nas mudanças na gestão do Inmetro.
Sem correção, tabela do Imposto de Renda deixa de isentar 10 milhões de pessoas
No vídeo, Bolsonaro diz para Fittipaldi que o governo já baixou cinco vezes
neste ano o preço do combustível, mas a redução não tem chegado ao consumidor. Assista:
"Pela quinta vez no ano baixamos os preços dos combustíveis . A última foi de 5% na refinaria. Sabe quanto baixou na ponta? Zero. Esse é o Brasil. Quando eu falo de quem é a responsabilidade o pessoal faz a listinha, assina 15, 20 personalidades para dar uma pancada em mim", afirmou o presidente.
Ele disse que não está atingindo nenhum governador ao dizer isso.
Você viu?
"Não estou atingindo. Estou mostrando a realidade", frisou o presidente, acrescentando que ele quer ver o ICMS incidindo na origem do preço do combustível na refinaria.
"Agora vão conhecer a realidade", afirmou o presidente, acrescentando que quem acaba pagando a conta é a ponta da linha
, não só o consumidor, citando como por exemplo aqueles que pagam mais caro por um produto devido ao aumento do valor do frete.
Leia também:
Fala de Bolsonaro contra a Receita "incentiva sonegações e desvios", diz Anfip
"Não estou atacando o Congresso"
Bolsonaro, ainda em conversa com Fittipaldi, criticou que os pedágios no país são uma “vergonha”.
"Mudamos a forma de pedágio no Brasil . Os contratos que estão aí não dá para mudar" ressaltou, acrescentado que o país tem os pedágios mais caros do mundo e as piores estradas.
Ele falou ainda do Inmetro que tinha uma portaria mudando 1,6 milhão de tacógrafos, a um custo de R$ 1.900 cada. Ele destacou que demitiu todo mundo na gestão do Inmetro , e disse que essa fatura seria paga pelos motoristas de caminhão, empresários, motoristas de aplicativos e de van.
"Agora é o cidadão em primeiro lugar", diz Bolsonaro sobre Inmetro
Bolsonaro afirmou ainda que quando disse que as instituições públicas
estavam loteadas de partidos políticos não está atacando o Congresso Nacional.
"Não estou atacando o Congresso Nacional . Estou atacando um costume, uma praxe, um vício que tinha lá", frisou, destacando que muitos querem que o Brasil mude, usando as mesmas práticas, porém dessa forma não é possível.