O primeiro resultado do PIB sob a gestão de Jair Bolsonaro ficou abaixo da média apresentada pelos últimos presidentes do país, com exceção da retração apresentada no segundo mandato de Dilma Rouseff.
Em que pese que este é o primeiro ano de governo e ainda restam outros três, o avanço de 1,1% em 2019 se aproxima da média apresentada em 2017 e 2018, na gestão de Michel Temer, quando o país expandiu 1,3%, e só é maior que a retração registrada no segundo governo de Dilma, quando a média do PIB no biênio 2015 e 2016 foi de -3,4%.
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O crescimento de 2019 também foi abaixo da taxa média real de crescimento do PIB desde a implementação do Plano Real
, de 2,4% ao ano.
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Se forem confirmadas as expectativas de economistas ouvidos pelo Banco Central no Boletim Focus, que prevê avanço de 2,17% do PIB este ano, o período entre 2011 e 2020 será o pior desde a década de 1980, chamada de “década perdida”, quando o país apresentou um crescimento médio de 1,6% ao ano.
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Para a década atual não ser a pior em termos de crescimento econômico, o PIB brasileiro tem que crescer, em termos reais, 9,5% em 2020.
O cenário, no entanto, parece bastante improvável. Desde 1900, o Brasil registrou PIB acima de 10% em 19 oportunidades. A última vez foi em 1976.