Pela primeira vez na história da Petrobras , uma mulher vai presidir a Transpetro , subsidiária da estatal responsável pela logística, transporte de petróleo e derivados em todo país. Cristiane Marsillac , vinda do setor privado , substituirá Antonio Rubens Silva Silvino , que comandava a subsidiária desde 2015.
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Além da nova presidente, o Conselho
de Administração
da Transpetro
aprovou também a indicação de Gustavo Santos Raposo
para comandar a diretoria Financeira
da estatal. Ambos tomaram posse nesta segunda-feira (2).
De acordo com fontes próximas, as duas indicações foram feitas pelo presidente da Petrobras , Roberto Castello Branco , considerando a formação acadêmica e a "ampla experiência de ambos no setor" .
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Gustavo Santos já trabalhava na Petrobras como Gerente Executivo de Gestão de Risco . A contratação de ambos para os novos cargos seguiu todos os requisitos de governança e integridade da companhia.
Formação de Cristiane Marsillac
Engenheira Naval pela Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ ), Cristiane Marsillac exercia, até janeiro, a presidência da Mercosul Line / CMA CGM Group , com passagens pela Prumo Logística e Grupo Bravante. Foi também Gerente Geral de Projetos Estratégicos na Área Ferroviária e diretora da Docenave e DCNDB , na mineradora Vale .
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Por sua vez, o engenheiro civil Gustavo Santos
Raposo
, que substitui Arthur Azevedo
na diretoria
Financeira
, foi gerente executivo de Riscos Empresariais
na Petrobras
, diretor executivo
de Finanças, Contabilidade e Tributos
na Icatu Seguros
e Head of Middle Office
da BG Group,
no Reino Unido.
A Transpetro
esteve envolvida nas investigações da Operação
Lava-Jato
sobre o caso de corrupção ocorrido na Petrobras
. Em 2016, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado
fez delação premiada e confessou ter desviado milhões em recursos para políticos.
A Transpetro
opera 14 mil quilômetros de oleodutos e gasodutos, 47 terminais e mais de 50 navios para a Petrobras
. Em 2019, movimentou 93,1 milhões de toneladas métricas de petróleo, derivados e etanol/ano por transporte marítimo, 567,2 milhões de m³ de petróleo, derivados e etanol/ano nos terminais e oleodutos e 66,7 milhões de m³ de gás/dia por gasodutos.