A greve se arrastava desde o dia 1º de fevereiro e atingiu 16 unidades da Petrobras, em dez estados
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A greve se arrastava desde o dia 1º de fevereiro e atingiu 16 unidades da Petrobras, em dez estados

A Petrobras e petroleiros fecharam um acordo nesta sexta-feira (21) que encerra a greve da categoria. O acordo foi mediado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A greve se arrastava desde o dia 1º de fevereiro e atingiu 16 unidades da Petrobras , em dez estados.

O movimento veio em resposta à decisão da Petrobras de fechar a Araucária Nitrogenados e demitir os 396 trabalhadores da unidade e quase mil, contando com os terceirizados.

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"Celebramos um acordo entre a Petrobras e os petroleiros que põem fim à greve e ao dissídio de greve que estava aqui no TST. Conseguimos resolver a questão da tabela de turnos, conseguimos resolver também, de certa forma, a questão de dias parados e a questão das multas", disse o ministro.

O acordo prevê que metade dos dias parados será descontada e a outra metade, compensada. A Petrobras aceitou rever a tabela de turnos, uma reivindicação da categoria, para atender “à vontade dos trabalhadores”.

A estatal também vai reter R$ 2,4 milhões das mensalidades dos sindicatos, como forma de multa. A multa original somava R$ 58,5 milhões.

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Ficou marcada para a próxima quinta-feira uma reunião para discutir as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), subsidiária da Petrobras, um dos motivos da greve. A Petrobras já anunciou a "hibernação" da fábrica, isto é, a interrupção da produção no local.

De acordo com a estatal, a fábrica tem apresentado recorrentes prejuízos desde que foi adquirida.  "Desde o começo, a pauta da greve era a abertura de negociação sobre o fechamanento da fábrica. Isso foi feito hoje", disse Cibele Vieira, coordenadora da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Segundo a Petrobras, os danos provocados pela greve, referentes às horas extras pagas às equipes de contingência e aos salários de temporários foi estimada em R$ 55,9 milhões.

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