Caso a greve dos petroleiros , que completa 18 dias nesta terça-feira (18), venha a afetar o refino e a entrega de derivados, as distribuidoras têm estoque médio de oito a dez dias de combustíveis líquidos como gasolina , diesel e álcool , e outros três dias de GLP , o gás de cozinha.
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A informação é do diretor da Agência Nacional do Petróleo
( ANP
) Felipe
Kury
, segundo o qual o abastecimento até o momento está totalmente normal.
"A gente acompanha, diariamente, através do escritório de crise da Petrobras , e a posição é que o processo está sob controle com as equipes de contingência e negociação com os líderes do movimento. Até porque, se a Petrobras precisar de algum auxílio para garantir o abastecimento, a agência está disponível para atuar", afirma Kury.
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Estoques estratégicos
De acordo com Kury , até o momento, as equipes de contingência estão suprindo e têm os estoques estratégicos que estão no âmbito da distribuição.
"Se o movimento e a Petrobras entrarem em um acordo, espero em breve, não deve haver nenhum tipo de impacto no abastecimento", ressaltou o diretor.
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O executivo explicou que, legalmente, tanto a Petrobras
como as distribuidoras são obrigadas a terem um determinado estoque de combustíveis
, que no caso das distribuidoras varia entre oito a dez dias, e de três a quatro dias para o GLP
. Mas esses prazos, segundo o diretor, variam muito pois dependem da logística de cada região.
O diretor lembrou que existe ainda a alternativa de aumentar as importações de combustíveis se for necessário.
"Existe o desafio da produção nacional, mas há alternativas de importação em um caso extremo. O mercado funciona com oportunidades, se existe essa oportunidade, se houver falta de produto, pode haver cobertura desse gap com a importação", ressaltou o diretor.