Agência Brasil

A União levantou R$ 29,5 bilhões em desestatizações apenas em janeiro, informou, nesta sexta-feira (14), o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia , Salim Mattar . O valor representa quase um quinto da meta de R$ 150 bilhões para 2020, anunciada no início do ano.

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O valor alcançado em janeiro foi obtido por meio da venda de participações da União em empresas estatais. A venda de 20,8 milhões de ações ordinárias de emissão do Banco do Brasil em poder da União rendeu R$ 1,05 bilhão.

Salim Mattar
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O restante foi obtido por meio da venda das ações detidas pelo BNDESPar, braço do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) que investe em empresas, na Petrobras e na Light , empresa de energia do Rio de Janeiro.

Mattar apresentou o balanço de 2019 no Painel Brasil 2022 , em São Paulo. No ano passado, as desestatizações e desinvestimentos renderam R$ 105,4 bilhões ao governo, com a redução de 71 ativos em empresas.

Ativos

Neste ano, o governo pretende desfazer-se de 300 ativos em empresas. No início de 2019, segundo Mattar , o governo tinha 698 participações em empresas, entre controladas , subsidiárias , coligadas e participações simples .

Por meio da venda de ações excedentes, o governo se desfaz de papéis sem perder o controle das empresas. A União continua sendo a maior acionista da empresa. O secretário, no entanto, informou que, nos próximos meses, o governo pretende vender empresas estatais, parcialmente ou na íntegra.

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A primeira empresa com controle direto da União a ser desestatizada será a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias ( ABGF ). A venda da parcela da empresa responsável por garantir investimentos em infraestrutura está marcada para agosto. A parcela que garante exportações continuará sob controle estatal.

Mattar disse que as desestatizações tornam o Estado mais eficiente. Segundo ele, o Estado tem de concentrar-se na melhoria da qualidade de vida para o cidadão, fornecendo segurança, saúde, educação, saneamento e infraestrutura.

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