O lucro líquido do Banco do Brasil alcançou R$ 17,8 bilhões em 2019, uma alta de 32,1% em relação ao ano anterior, segundo informou a instituição nesta quinta-feira (13). No último trimestre do ano passado, o resultado positivo foi de R$ 4,6 bilhões, em linha com as projeções para o ano, que apontavam um lucro entre R$ 16,5 bilhões e R$ 18,5 bilhões.
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A margem financeira líquida, ou seja, o lucro somado às receitas com operações de crédito, saltou para R$ 40,1 bilhões no ano. O número aponta um crescimento de 12,3% para o Banco do Brasil .
No terceiro trimestre, Rubem Novaes, presidente do banco público , já havia apontado que haveria maior foco na administração de recursos em busca de desaceleração nos créditos que eram concedidos às grandes empresas. Segundo ele, o BB estava mais conservador no atacado e mais agressivo em relação ao crédito para pessoas físicas e micro, pequenas e médias empresas. Os empréstimos para pessoas físicas cresceram 9% em 2019.
Entre as maiores altas registradas no crédito do banco para o varejo estão linhas de empréstimo pessoal, com avanço de 45,2%; de crédito renegociado, alta de 19,2%; e de crédito consignado, que subiu 14,3%. Cartão de crédito subiu 10,7% no período. Já empréstimos para grandes empresas tiveram queda de 24,6%, ficando em R$ 117,2 bilhões. Para micro, pequenas e médias empresas, foi registrada alta de 8,5%, atingindo R$ 59,5 bilhões. A inadimplência do banco ficou em 3,27%.
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Para 2020, a expectativa do BB aponta lucro líquido no intervalo entre R$ 18,5 bilhões e R$ 20,5 bilhões; de 5,5% a 8,5% para a carteira de crédito total; de 1% a 4% para rendas com prestação de serviços; e de 2% a 5% para a margem financeira bruta.