A idosa aposentada Lucy Abreu Campos , 87, que havia caído da escada de desembarque de um voo da Gol em Congonhas ( SP ) em junho de 2019, morreu no último dia 27 por conta de complicações do acidente. A notícia foi divulgada, nesta quinta-feira (13), pelo jornal "Folha de S.Paulo".

A família de Campos e a Gol estão travando uma batalha judicial visando que a empresa pague pelos custos do tratamento da vítima.

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Por decisão liminar provisória da Justiça , a companhia aérea foi forçada a pagar as despesas médicas, contudo, recorreu da sentença.

O jornal também afirma que a Gol se recusou a comentar o episódio.

De acordo com o processo, ao comprar as passagens, a filha da idosa, Andrea Campos , havia contratado o serviço de acompanhamento da Gol para Lucy , na ida e na volta.

Aeroporto de Congonhas
Paulo Pinto/Fotos Públicas
Aeroporto de Congonhas


O serviço não teria sido prestado no último trecho da viagem. A Gol , no entanto, afirma que a idosa não quis aguardar um funcionário para auxiliar no desembarque, o que ocasionou o acidente.

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Lucy perdeu o equilíbrio na escada móvel e caiu na pista. A idosa sofreu traumatismo cranioencefálico e lesões no rosto e no corpo.

No processo, a família alega negligência da companhia e requisitam uma indenização de R$ 200 mil por danos morais.

Segundo constam os autos, a senhora foi socorrida no ato do acidente pelo departamento médico da Infraero e, logo depois, foi encaminhada a um hospital municipal no bairro do Jabaquara (na zona sul de São Paulo). Lá, passou 125 dias internada, sendo dois meses na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Depois disso, realizou uma tranferência a um hospital particular, ficando lá até 22 de novembro, quando foi transferida para outro hospital privado, de alta complexidade.

De acordo com a Folha, a filha da idosa, Andrea Campos, afirmou que: "Ela oscilava muito, e o primeiro hospital não tinha a estrutura de laboratório de que ela precisava para fazer exames como ressonância. Por recomendação médica, ela foi transferida a um local com maior estrutura. Ficou um mês na UTI e morreu depois que decidimos fazer apenas cuidados paliativos".

De acordo com Andrea, o quadro de saúde de sua mãe era tido como irreversível e Lucy se manteve inconsciente a partir do acidente.

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"Ela só falou comigo depois da queda, mas estava confusa. Depois, nunca mais. Ficou inconsciente ou em coma. Passou o aniversário dela, em 12 de dezembro, na UTI", completou Andrea. Segundo a filha, o último mês de internação custou R$ 180 mil.

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