A marca de roupas norte-americana Abercrombie & Fitch lançou uma campanha com modelos plus-size que trata de temas como empoderamento e igualdade LGBTQ+ e de gênero. A campanha vem após um longo histórico de exclusão gerado pela marca.
Em seu perfil no Twitter , a Abercrombie introduziu os modelos que estrelarão a campanha da fragrância Fierce, relançada em 2019. Além de modelos plus-size, a marca também traz ativistas, artistas e atletas influentes como Megan Rapinoe e Scout Bassett , atleta paralímpica.
Ao jornal britânico The Independent, a chefe de criação da Abercrombie & Fitch , Joanna Ewing, disse que a marca está “caminhando para um mundo de pertencimento, em vez de tentar se encaixar”.
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O histórico da Abercrombie
Com a nova campanha, a marca promete que seu objetivo é inspirar os clientes a se sentirem confiantes e confortáveis. Há alguns anos, porém, o posicionamento da companhia era bastante diferente.
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Em 2006, a Abercrombie gerou polêmica depois de comentários feitos pelo então CEO da companhia, Mike Jeffries. Na ocasião, ele afirmou que a marca criava roupas para os “jovens americanos atraentes”.
“Em todas as escolas, existem jovens legais e populares, e também jovens não muito legais. Nós vamos atrás dos legais. Vamos atrás do garoto americano atraente com uma ótima atitude e muitos amigos. Muitas pessoas não pertencem [às nossas roupas] e não podem pertencer”, disse Jeffries ao Salon, em 2006. Até 2014, a marca sequer produzia roupas de tamanhos maiores .