As forças-tarefa da Operação Lava Jato, sediadas em Curitiba e no Rio de Janeiro, recuperaram pelo menos R$ 76 milhões por meio de leilões
de bens apreendidos nos últimos anos. A quantia estava diluída em casas, carros, apartamentos, entre outros itens luxuosos.
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O levantamento dos dados foi feito e publicado pelo jornal O Globo,
indicando que os executivos e políticos presos pela operação nos últimos anos lavavam dinheiro de propina através dos artigos, posteriormente leiloados após condenação judicial. Tal quantia é referente a 135 leilões realizados pela operação nos dois estados.
Segundo o jornal, o leilão mais caro foi feito no valor de R$ 14 milhões. Tratava-se de um iate, o “Spirit of Brazil VIII”, do empresário Eike Batista.
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Apenas do doleiro Alberto Youseff, um dos primeiros presos pela força-tarefa de Curitiba, foram arrematados R$ 14 milhões em mais de 80 imóveis.
Uma mansão em Mangaratiba, pertencente ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, foi vendida por R$ 6,4 milhões, comprada por um empresário anônimo com 20% de desconto. A redução no valor do bem foi uma forma encontrada pela operação para conseguir desencalhar leilões com baixa procura.