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Bolsonaro defendeu a revogação de norma da ANP que proíbe venda direta de combustíveis
Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro defendeu a revogação de norma da ANP que proíbe venda direta de combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (15), em Brasília, que está discutindo a possibilidade de revogação de norma da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que proíbe a venda direta de combustíveis aos postos.

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O presidente se reúne nesta quarta com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para tratar da venda direta de combustível e outros assuntos.

Ao deixar o Palácio da Alvorada, pela manhã, Bolsonaro defendeu novamente que seja autorizada a venda direta de etanol das usinas para os postos de combustíveis e também de outros derivados do petróleo. Segundo ele, isso poderia reduzir em cerca de 20 centavos o valor do litro do combustível.

"Não é apenas a venda direta de etanol para o posto de combustível , é de outros derivados também. Nós importamos óleo diesel, gasolina, por que não do porto ir diretamente para o posto de gasolina? Por que tem que viajar centenas de quilômetros?", questionou.

Atualmente, a norma da ANP estabelece que todo combustível deve passar por empresa distribuidora antes de chegar às bombas dos postos.

De acordo com o presidente, ele está em contato com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar da revogação dessas normas. 'Conversando com Rodrigo Maia, muitas vezes não depende da decisão [da ANP], depende de revogar decisão e o Congresso tem poder para revogar essas decisões", disse.

Ao falar sobre o trabalho das agências reguladoras , o presidente destacou que elas "são importantes, autônomas, mas não são soberanas".

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Um projeto de lei que libera a venda direta de combustível está tramitando na Câmara dos Deputados e já foi aprovado pela Comissão de Minas e Energia no fim de 2019.

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