Paulo Guedes, ministro da Economia
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Paulo Guedes, ministro da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, começou a promover alterações na sua equipe. As primeiras mudanças, esperadas desde o fim do ano passado, foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, em portarias assinadas pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Foi oficializada a transferência de Esteves Colnago, que era secretário especial adjunto de Fazenda do Ministério da Economia, para o gabinete do ministro. Servidor de carreira do Banco Central, ele será chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia.

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Ministro do Planejamento do governo Michel Temer, Colnago deve ajudar na articulação com o Congresso na aprovação de um conjunto de reformas propostas por Guedes em novembro do ano passado.

O servidor Jeferson Bittencourt irá ocupar a vaga deixada por Colnago na Secretaria Especial de Fazenda.

A função que será exercida por Colnagno, até agora, era ocupada pelo economista Caio Megale, ex-secretário de Fazenda da prefeitura de São Paulo. Megale passará a chefiar uma das diretorias da Secretaria Especial de Fazenda, hoje chefiada por Waldery Rodrigues.

No fim do ano passado, Guedes promoveu um balanço e uma avaliação da equipe econômica. A análise que o ministro fez junto aos integrantes de seu time pode resultar em outras mudanças na composição do Ministério da Economia, que ainda estão sendo estudadas, segundo fontes que acompanham as discussões.

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Guedes está de férias, até esta sexta-feira, e só depois mudanças mais profundas podem ser decididas. 

A saída do secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, que chegou a ser cogitada no fim do ano passado, foi descartada por enquanto. Ele deve ser nomeado secretário-executivo do Conselho Fiscal da República, que Guedes pretende criar em uma das propostas enviadas ao Congresso.

Guedes considera esse processo de avaliação e de eventuais trocas na equipe como naturais. Na pasta, ele se comporta como o chefe de uma empresa, dizem pessoas próximas ao ministro. Com isso, ele traça metas e cobra resultados semanalmente de cada integrante da equipe.

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