O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou nesta segunda-feira (16) que acredita que está descartada uma greve nacional de caminhoneiros, como ocorreu entre o fim de maio e o início de junho de 2018.
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"Hoje era o dia do início e não está tendo nada nas estradas, não houve ponto de bloqueio, porque há um respeito nosso com os caminhoneiros e dos caminhoneiros com a gente. Conseguimos estabelecer o diálogo, eles sabem que têm as portas abertas e a cada dia construímos uma solução nova", disse, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, após reunião no Ministério da Infraestrutura, em Brasília.
Na semana passada, um grupo de caminhoneiros falou sobre a possibilidade de uma greve que se iniciaria nesta segunda, mas a maior parte dos representantes da categoria descarta o movimento.
De acordo com o ministro, o governo tem mantido um excelente diálogo com a maioria da categoria e já realizou, neste ano, seis encontros do Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário De Carga (Fórum TRC). No início de dezembro, foi realizada a 35ª reunião do grupo, que representa 2,6 milhões de caminhoneiros, 37.386 empresas, 1.584 sindicatos e 75 federações.
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Entre as ações já desenvolvidas para a melhoria das condições de trabalho e renda da categoria, Tarcísio citou a diminuição da multa por excesso de peso e a obrigação de concessionárias construírem pontos de parada e descanso em rodovias.
Segundo o ministro, também estão sendo preparados sistema de documentação de transporte eletrônico e uma resolução que trata do código identificador da operação de transporte. "Ele vai simplificar muito a vida do caminhoneiro, diminuir tempo de parada em posto fiscal, permitir agendamento portuário automático, diminuir a necessidade de ter atravessador na ponta, isso aumenta a renda", explicou.
O ministro disse ainda que nesta semana será lançado o projeto Roda Bem Caminhoneiro , de estímulo ao cooperativismo da categoria.
Ampliação da malha ferroviária é objetivo
Na reunião realizada no Ministério da Infraestrutura nesta segunda, Bolsonaro manifestou o interesse do governo na ampliação da malha ferroviária no país. De acordo com o ministro da Infraestrutura, para o ano que vem há "possibilidades muito concretas" da realização das concessões da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) e da Ferrogrão.
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Ele salientou ainda que o governo discute "Soluções para a Transnordestina . Muito em breve teremos boas notícias para dar para a população dos três estados, Piauí, Pernambuco e Ceará, de uma solução para aquela obra".