Fazer compras na feira ou sacolão ficou mais barato em setembro. A queda de preços dos alimentos e bebidas neste mês contribuiram para que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o oficial do país, registrasse deflação de 0,04% em setembro deste ano.
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Com redução de 0,43% nos preços dos alimentos e bebidas, o tomate , que diminuiu 16,17% no custo, foi o item individual que mais impactou a queda da inflação . A batata-inglesa, que barateou 8,42%; a cebola, 9,89%; e as frutas, 1,79%; também seguiram o ritmo desacelado e ficaram mais acessíveis. No geral, quando se trata de alimentos para serem consumidos em casa, o gasto teve baixa de 0,70% no mês.
Esse foi o setembro com o menor IPCA
em 21 anos, além de também ser a taxa mais baixa que as inflações de 0,11% de agosto passado e de 0,48% de setembro de 2018.
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Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação oficial do país acumula 2,49% no ano. Na conta considerando os últimos 12 meses, o percentual é de 2,89%.
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Mais caros
Ainda assim, alguns alimentos tiveram alta, como o leite longa vida (1,58%) e as carnes (0,25%).
Outros grupos de despesas com deflação
foram a comunicação (-0,01%) e artigos de residência (-0,76%). Estes últimos foram puxados pelo recuo de preços dos eletrodomésticos e equipamentos (-2,26%) e dos itens de TV, som e informática (-0,90%).
Os gastos com saúde e cuidados pessoais tiveram a maior alta de preços em setembro: 0,58%. Nesse grupo, o aumento foi influenciado pelas inflações de 1,65% dos artigos de higiene pessoal, e de 0,57% dos planos de saúde.
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Os transportes mantiveram seus preços no mês. Os demais grupos tiveram as seguintes taxas de inflação: habitação (0,02%), vestuário (0,27%), despesas pessoais (0,04%) e educação (0,04%).