João Doria (PSDB)
José Cruz/Agência Brasil
João Doria (PSDB)

Principal projeto do governo de João Doria (PSDB), o plano de desestatizações ganha força ao mesmo tempo em que o mandato do tucano avança. Entre as mais significativas, está a venda da principal estatal paulista, a Sabesp. Em entrevista na manhã desta terça-feira (30), o governador comentou o andamento dos projetos e a extinção de empresas estatais, como Emplasa e Codasp. 

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Atualmente a Sabesp , companhia de saneamento, atende 371 municípios paulistas. De acordo com o governo do Estado, a empresa está no rol das estatais que podem ser vendidas com o objetivo de atrair lucros e melhorar os serviços. O governo aguarda, agora, a tramitação do marco regulatório para o setor de saneamento, que caminha no Congresso. A medida pode favorecer a venda da estatal. Em outra ocasião, o tucano ainda mencionou que governo pretende levantar cerca de R$20 bilhões .

Outro ponto considerado prioridade do governo, de acordo com suas primeiras declarações após a eleição, é a privatização do Porto de Santos , o maior da América do Sul. A decisão, que conta com o apoio do estado de São Paulo, é do governo Federal. Segundo a equipe do governador, o plano de privatização deve ser divulgado ainda neste semestre.  

O governo também defende que empresas que “não fazem mais sentido para o estado” devem ser extintas, como a Companhia de Obras e Serviços (CPOS), a  Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa)  e a Companhia de Desenvolvimento Agrícola  (Codasp). O projeto que autoriza o fechamento das três empresas foi aprovado em maio deste ano com 57 votos a favor e 26 contra.  

A empresa de Desenvolvimento Rodoviário – Dersa , que esteve presente no projeto original de redução no número de empresas estatais, foi retirada da emenda substitutiva elaborada pela base do governo. Além das três empresas, o projeto de lei incorpora a Imprensa Oficial do Estado (Imesp) à Companhia de Processamento de Dados (Prodesp).

Nesta manhã,  em entrevista à rádio CBN,  João Doria  ressaltou a objetivo de conceder o máximo possível da malha rodoviária à iniciativa privada. O governador também falou de outros projetos do governo, entre os quais a despoluição dos rios. De acordo com ele, a previsão para que o rio Pinheiros seja limpo é até 2022. Já o Tietê recebeu um prazo de até 10 anos para que o processo seja concluído.

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