A maior economia do mundo, dos Estados Unidos, desacelerou no segundo trimestre deste ano, mas ainda assim cresceu de forma "saudável", registrando alta de 2,1% no período, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (26) Departamento do Comércio americano.
Leia também: De sanções a ataques, a linha do tempo da guerra comercial entre China e EUA
As tensões comerciais e a desaceleração global são as principais causas para a redução do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano no trimestre encerrado em junho. A expansão foi menor do que a vista no primeiro deste ano, quando o PIB avançou 3,1%, mas explicitou o bom ano da principal economia mundial.
Apesar do crescimento da economia , pela primeira vez desde 2016 o investimento empresarial caiu. O investimento fixo não residencial, que leva em conta gastos com software, pesquisa e desenvolvimento foi um dos destaques negativos do segundo trimestre, passando de uma alta de 4,4% a uma queda de 0,6% em três meses.
O consumo, principal fonte de renda dos EUA , respondendo por mais de dois terços da economia local, cresceu em relação ao trimestre anterior. De acordo com os números oficiais, a aceleração anualizada e considerando a inflação de 4,3% foi de 1,1%. A população gastou mais com itens de altos preços, como carros, e também com itens cotidianos, como comida e roupa.
Leia também: EUA vão retomar pena de morte em presídios federais após 16 anos de suspensão
Há expectativa de queda da taxa de juros da economia norte-americana, o que motiva atrito entre o presidente Donald Trump e o Fed (Federal Reserva). Em outras oportunidades, o mandatário do País atacou publicamente o órgão por impedir uma expansão ainda maior da economia com juros mais baixos e atraentes. A próxima reunião do comitê de política monetária será na próxima semana, em 30 e 31 de julho, e o mercado financeiro acompanha de perto a possível alteração.