O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira (22), que o governo tem monitorado o comportamento dos caminhoneiros , depois da categoria ameaçar fazer novas paralisações. Ele afirmou estar trabalhando desde a tarde de domingo com sua equipe e que o tema também foi debatido em reuniões nesta manhã.
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"Eu tive informações que estaria resolvido o caso. Dei algumas diretrizes e outras determinações na reunião que participei de manhã. E nós temos mais do que ter a capacidade de se antecipar a problemas. Tem que estar muito bem informado", afirmou o presidente.
A publicação de uma nova tabela pela Agência Nacional de Transportes Terrestres ( ANTT ) irritou os motoristas. Diante da pressão, o governo federal decidiu suspender a tabela com o preço mínimo para os fretes publicada na semana passada. Com a suspensão da resolução, fica valendo a tabela publicada em janeiro.
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Bolsonaro disse que não partiu dele a decisão de suspender a tabela de frete e afirmou ter dado carta branca para que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas , tratasse do assunto.
"Dei carta branca para negociar isso aí. Eu tinha informação agora, parece que aconteceu poucos minutos atrás. Se ele revogou a nova tabela é decisão dele e todo nosso governo apoia a decisão tomada nos limites dado ao ministro Tarcísio", declarou Bolsonaro.
Freitas é o principal articulador do governo junto aos caminhoneiros . O ministro manteve contato com a categoria durante o fim de semana e prometeu suspender a tabela, além de marcar reuniões para quarta-feira, em Brasília, com representantes das categorias.