Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas se encontrará com caminhoneiros na próxima semana para falar sobre o frete rodoviário
Agência Brasil/Wilson Dias
Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas se encontrará com caminhoneiros na próxima semana para falar sobre o frete rodoviário

Diante da possibilidade de uma  nova paralisação dos caminhoneiros, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, vai receber na próxima semana, em Brasília, lideranças da classe dos caminhoneiros. O objetivo é discutir, entre outros pontos, a nova tabela de preços mínimos do frete rodoviário, que causou insatisfação entre os motoristas.

A movimentação entre os caminhoneiros começou depois que, na última quinta-feira (18), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou uma resolução com uma nova tabela para o frete. A nova versão foi feita a partir de um estudo da área de logística da Escola de Agronomia da Universidade de São Paulo (USP).

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O objetivo foi adequar os preços aos diferentes tipos de carga, rotas e veículos. Pela regra, ela entra em vigor a partir deste sábado, dia 20. Na visão da categoria, os novos preços são inviáveis financeiramente para os caminhoneiros - e o governo precisa se posicionar.

O ministro da infraestrutura está nesta sexta-feira (19) em Ipatinga, Minas Gerais, por ocasião da abertura de parte da BR 381, mas já afirmou por meio de sua assessoria que receberá a classe  para um "diálogo aberto" já na próxima semana. 

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Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que, embora seja um direito de todos, espera que os caminheiros não entrem em greve "porque atrapalha o Brasil", disse. Segundo ele, o governo já fez "alguma coisa" em prol das demandas da categoria.

Bolsonaro ressaltou que o Parlamento precisa fazer sua parte, referindo-se à aprovação do projeto de lei que aumenta o número de pontos para perda da carteira e altera outros dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

"Acredito que caminhoneiros não façam paralisação porque isso atrapalha muito a economia. Reconhecemos a dificuldade na carreira e estamos prontos para continuar conversando, mas estamos em um país livre e democrático onde impera o livre mercado. Lei da oferta e da procura. Greve atrapalha o Brasil como um todo", disse o presidente.

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