Após participar de um evento da igreja Sara Nossa Terra, presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a proposta de acabar com a multa de 40% do FGTS
Antonio Cruz/Agência Brasil 
Após participar de um evento da igreja Sara Nossa Terra, presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a proposta de acabar com a multa de 40% do FGTS

A equipe econômica já propôs ao presidente Jair Bolsonaro o fim da multa de 40% cobrada sobre o saldo do  FGTS  nos casos de demissão sem justa causa.Segundo interlocutores do governo, a ideia é a preferida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, mas diante da resistência que essa medida poderia enfrentar, outras possibilidades são avaliadas.

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Uma ideia que também está sobre a mesa é não extinguir a multa, mas mudar sua destinação.  Ela não seria paga aos demitidos e sim direcionada a um fundo público ou um programa social. O martelo vai ser batido na próxima semana.

O presidente sinalizou nesta sexta-feira que defenderá o fim da multa de 40% sobre o FGTS. Para Bolsonaro, a regra é um peso para empregadores. Ele disse, no entanto, que a ideia ainda está em estudo. 

"Essa multa de 40% foi quando Dornelles era ministro do Fernando Henrique Cardoso. Aumentou a multa para evitar demissão, ok? O que acontece depois disso? O pessoal não emprega mais por causa da multa", afirmou o presidente, após um evento organizado pela igreja Sara Nossa Terra.

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Para Bolsonaro, é necessário flexibilizar regras trabalhistas para estimular a contratação no mercado formal.  "Acha que eu estou feliz com 14 milhões de desempregados? Como é que eu vou empregar alguém e o cara vai falar: sabe a dificuldade? Conhece a CLT? Você paga outro salário. É difícil. E, olha só, na guerra comercial do mundo, temos uma das mãos de obra mais caras que existem. Qual é a nossa tendência? Continuarmos vivendo de commodities. Até quando?", indagou o presidente.

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