O desemprego assola mais de 13 milhões de pessoas no Brasil, e, em março, o País fechou 43 mil vagas formais de emprego, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Mesmo diante desse contexto, um funcionário gravou um vídeo debochando de currículos que ele deveria analisar e postou as imagens nas redes sociais, expondo os candidatos. A atitude repercutiu mal e trouxe , além de uma série de críticas a postura do rapaz, comunicado à empresa em Campo Grande (MS) que trabalhava. Após o vídeo, ele acabou demitido.
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A Avante Energia, empresa de prestação de serviços em instalações elétricas, informou nesta quarta-feira (24) que Paulo Roberto de Moraes não faz mais parte do seu quadro de colaboradores após debochar dos currículos . A empresa disse que não compactua com a atitude tomada por ele, frisando que "não tolera atitudes de quebra de sigilo das informações".
Assista ao vídeo em que Paulo Roberto debocha dos currículos recebidos:
" A Empresa Avante Energia e Serviços não tinha conhecimento do vídeo postado, agradecemos a informação. Não compactuamos com a atitude tomada pelo funcionário que usou sua rede social particular postando vídeos e fotos sem autorização da empresa. A empresa Avante através do seu representante legal informa que não tolera atitudes de quebra de sigilo das informações e não tem a prática de utilizar redes sociais, mediante ao exposto informamos que o funcionário já não faz mais parte do nosso quadro de colaboradores ", diz o comunicado da empresa.
Paulo Roberto de Moraes pediu desculpas em outro vídeo nesta terça-feira (23), mas apagou após novas críticas. "Apagou o pedido de desculpas. Deu tantas dicas bacanas, podia ter feito o vídeo sem humilhar as pessoas! A lei do retorno é linda, pois agora ele que vai mandar currículo!", afirmou um usuário do Facebook.
Além dos comentários, internautas também compartilharam um exemplo de vaga publicada pelo então funcionário da Avante Energia em um grupo da rede social. Um dos requisitos para participar do processo seletivo, segundo ele, é ser do sexo feminino, o que fica evidente em parte do vídeo em que são mostradeas uma série de mensagens no WhatsApp enviadas por candidatas mulheres. Ele, além de humilhar candidatos e candidatas, diz estar cansado de receber tantos currículos.
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Paulo se identificava no Facebook como coordenador-geral na Avante Energia desde outubro de 2017 e coordenador no Instituto Efort desde maio de 2016. No entanto, ele já havia sido demitido deste segundo local, conforme a própria instituição informou em sua página, após receber uma série de denúncias de internautas sobre a atitude dele. Confira o posicionamento do Instituto Efort: