
Depois de um ano de recessão, as vendas de Páscoa resgistraram leve crescimento em 2019. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (22) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o volume de vendas subiu 1,29% neste ano.
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Segundo as instituições, mesmo com o crescimento, o número indica que a recuperação da economia ainda segue "em ritmo moderado". Para calular as vendas durante a Páscoa
, a CNDL e o SPC Brasil consideraram a semana imediatamente anterior à data, ou seja, de domingo (14) até sábado (20)
Em 2018, as vendas haviam recuado -0,34%, após aprensentar um crescimento de 3,34% em 2017. Já entre os anos de 2015 e 2016, as vendas no período acumularam queda de -2,24% e -13,34%, respectivamente.
Confira o resultado das vendas de Páscoa durante os últimos anos:
- 2011: -22,71%
- 2012: +11,81%
- 2013: -8,17%
- 2014: +12,96%
- 2015: -2,24%
- 2016: -13,34%
- 2017: +3,34%
- 2018: -0,34%
- 2019: +1,29%
Segundo um levantamento do SPC Brasil e da CNDL, os produtos mais procurados devem ter sido os ovos de chocolates industrializados (61%), caixas de bombons (50%), ovos de páscoa artesanais e caseiros (38%), barras de chocolate industrializadas (33%) e artesanais (25%), seguidos de colombas pascoais (13%) e bebidas, como vinho (13%).
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Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, mesmo com o crescimento lento da economia, a alta da Páscoa
é um sinal positivo para a retomada do crescimento do varejo e serve como um termômetro para as próximas datas comemorativas, como o Dia das Mães. “O resultado é um alento para o varejo começar a dar sinais mais sólidos de recuperação, mas não é o suficiente para retornarmos ao patamar de crescimento anterior a recessão econômica", explica. " A Páscoa representa a primeira grande festa do ano para o comércio e pode funcionar como uma prévia não só para o Dia das Mães, como para o desempenho da atividade comercial ao longo deste ano”, completou.