O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou, nesta quinta-feira (11), o decreto que oficializa a criação do 13º salário para o Bolsa Família. A implementação do benefício era uma das 35 metas propostas pelo presidente para os seus primeiros 100 dias de governo, e foi cumprida hoje, no 101º dia.
Além da criação do 13º salário para o Bolsa Família
, Bolsonaro, que partipa de uma cerimônia no Palácio do Planalto
em comemoração aos 100 dias, também assinou outras 17 medidas, como a Política Nacional de Alfabetização e a revogação de colegiados com a participação da sociedade civil no âmbito da administração pública federal.
De acordo com o presidente, o 13º salário será pago com a economia alcançada com o combate às fraudes existentes dentro do próprio programa, que atende pessoas de baixa renda em todo o Brasil.
Segundo o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o 13º salário do Bolsa Família terá custo de R$ 2,5 bilhões . Ele também afirmou que o ideal seria realizar o pagamento um pouco antes de dezembro, mas, por questões técnicas e burocráticas, ocorrerá mesmo no último mês do ano.
O valor que cada beneficiário recebe varia de acordo com o número de integrantes família, a idade e a renda declarada. No atual modelo, o programa de transferência de renda abrange 13,7 milhões de famílias, número que pode cair com a passagem do "pente-fino" no programa, em que o governo federal vista combater possíveis fraudes. O valor médio do benefício no Brasil é de R$ 188,78.
Na terça-feira (9), Bolsonaro
disse que seu governo é um "defensor do Bolsa Família
", mas lembrou que "o que tira o homem da situação difícil que se encontra, ou a mulher, é o conhecimento."