O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a China aceitou "reduzir e remover" tarifas dos carros vindos do país americano. O anúncio foi feito pelo presidente na madrugada desta segunda-feira (03), cerca de um dia depois de EUA e China firmarem uma trégua comercial.
"A China concordou em reduzir e eliminar as taxas dos automóveis que entram na China a partir dos EUA. Atualmente, a tarifa é de 40%", escreveu Trump em sua conta no Twitter. A afirmação, que posteriormente foi confirmada pelo governo chinês, foi feita após um encontro que reuniu os presidentes dos EUA e China, Donald Trump e Xi Jinping ao final da Cúpula do G20 em Buenos Aires, Argentina.
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A reunião entre os dois líderes dos países aconteceu no sábado (1) e durou duas horas e meia. A decisão pela retirada de impostos sobre carros aconteceu depois que Trump e Jinping aceitaram pausar, por três meses, o aumento de novas tarifas .
Enquanto os EUA se comprometeram a não elevar os impostos em 1º de janeiro de 2009, a China prometeu aumentar "substancialmente" as suas compras de "produtos agrícolas, energéticos, industriais e de outro tipo".
Caso o acordo não seja cumprido e não haja um novo acordo dentro desses 90 dias, o governo norte-americano avisou que as atuais tarifas, que são de 10% sobre US$ 200 bilhões (R$ 772 bilhões) de bens chineses, serão elevadas para 25%.
Acordo entre EUA e China movimentaram mercado financeiro
Em julho deste ano, as tarifas de importação de automóveis vindos dos Estados Unidos tinham sido reduzidas de 25% para 15% pela China. Com o aumento da tensão comercial, no entanto, o governo chinês adicionou uma taxa de 25%, resultando em um imposto total de 40%.
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Após o acordo firmado entre EUA e China , as Bolsas de Valores da Ásia amanheceram, nesta segunda-feira (3), registrando alta.