Um dos principais ‘truques’ para não levar um peixe estragado para casa é prestar atenção nos olhos. Caso estejam brilhantes, é sinal de que a carne está fresca e boa para o consumo. Agora, se eles estiverem esbranquiçados... mau sinal.
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Acontece que um mercado de frutos do mar no Kuwait foi fechado esta semana porque enganava consumidores "maquiando" os olhos dos pescados. Segundo o site internacional Al Arabiya , quando os comerciantes viam que havia um peixe estragado no estabelecimento, colocavam olhos de plástico nele para enganar clientes e, assim, conseguirem fazer a venda do produto adulterado.
A fraude foi descoberta por um consumidor logo depois de comprar o peixe. Ao chegar em casa, começou a limpá-lo e, então, percebeu que o olho "esbugalhado" começou a escorregar pela carne. Assim, decidiu tirar fotos para provar que tinha sido enganado.
Depois de desmascarado, o estabelecimento foi fechado. Um mercado de peixes concorrente brincou com a situação e anunciou que vendia apenas peixes “sem cirurgia plástica”.
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Outro caso envolvendo peixe estragado
Outro caso relacionado a peixes chamou a atenção na última semana. Um sul-coreano de 71 anos sofreu graves complicações após comer um peixe cru , que o fizeram ter de amputar mão e antebraço.
De acordo com o Daily Mail , horas depois de consumir a refeição, o idoso sentiu inchaço nos membros superiores e ainda notou o surgimento de bolhas e hematomas. Os médicos relataram que, inicialmente, drenaram as bolhas e removeram o tecido infectado, liberando o homem para realizar um tratamento à base de antibióticos em casa.
Contudo, depois de algumas semanas, o paciente retornou ao hospital localizado em Jeon, Coreia do Sul, com fortes dores e febre, além de apresentar nova bolha mau cheirosa na mão com o tamanho de uma bola de golfe.
A equipe médica afirmou que a infecção foi potencializada por uma bactéria conhecida como Vibrio vulnificus (ou vibrião), e que, devido ao apodrecimento das áreas afetadas, realizaram um procedimento cirúrgico para a amputação de todo o membro atingido.
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Vale destacar que o caso não necessariamente se relaciona com o consumo de peixe estragado , mas, sim, com o de frutos do mar portadores da bactéria.