Os dados sobre empregos formais demonstram que o número de contratações superaram o de demissões. Em julho, foram registradas 1.219.187 admissões e 1.171.868 desligamentos
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Os dados sobre empregos formais demonstram que o número de contratações superaram o de demissões. Em julho, foram registradas 1.219.187 admissões e 1.171.868 desligamentos

O Brasil gerou 47.319 empregos formais no mês de julho, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado é o melhor para o período desde 2012, quando 142.496 vagas com carteira assinada foram abertas.

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Em linhas gerais, os dados sobre empregos formais demonstram que o número de contratações superaram o de demissões. No período analisado, foram registradas 1.219.187 admissões e 1.171.868 desligamentos.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o governo registrou a criação de 448.263 empregos com carteira assinada . Nos últimos 12 meses, esse número é um pouco menor, de 286.121 postos de trabalho.

Em 2017, porém, o país fechou 20.832 empregos formais - o terceiro ano seguido em que foram registradas mais demissões do que contratações. Entre 2015 e 2017, o número de vagas encerradas foi de 2,88 milhões.

Empregos formais por setor

Destaque negativo do período ficou para a administração pública e o comércio, que registraram saldo de -1.528 e -249 empregos formais, nesta ordem
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Destaque negativo do período ficou para a administração pública e o comércio, que registraram saldo de -1.528 e -249 empregos formais, nesta ordem

Segundo dados do Caged, seis dos oito setores da economia abriram postos de trabalho com carteira assinada em julho. Com 17.455, 14.548 e 10.063 vagas, a agricultura, o setor de serviços e a construção civil, respectivamente, foram os maiores responsáveis pelo resultado positivo do período.

A indústria de transformação, o setor de serviços industriais de utilidade pública e a extrativa mineral, por sua vez, criaram 4.993, 1.335 e 702 empregos formais no mês passado. O destaque negativo ficou para a administração pública e o comércio , que registraram saldo de -1.528 e -249 postos de trabalho, nesta ordem.

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Dados regionais

No recorte por estados, 19 das 27 unidades federativas tiveram saldo positivo na criação de empregos formais no mês passado
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No recorte por estados, 19 das 27 unidades federativas tiveram saldo positivo na criação de empregos formais no mês passado

Quatro das cinco regiões do Brasil registraram mais contratações do que desligamentos em julho passado: Sudeste, com 24.023 empregos formais abertos; Centro-Oeste, com 9.911; Nordeste, com 7.163; e Norte, com 6.635. A região Sul, ao contrário das demais, anotou resultado de -413.

No recorte por estados, 19 das 27 unidades federativas tiveram saldo positivo na criação de postos de trabalho no mês passado. Destaque positivo para São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná, e negativo para Pernambuco, Roraima, Distrito Federal e Santa Catarina.

Trabalho intermitente

De acordo com o Caged, foram feitas 4.951 contratações e 1.552 demissões na modalidade de trabalho intermitente, totalizando saldo positivo de 3.399 empregos formais em julho
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De acordo com o Caged, foram feitas 4.951 contratações e 1.552 demissões na modalidade de trabalho intermitente, totalizando saldo positivo de 3.399 empregos formais em julho

Em julho deste ano, de acordo com o Caged, foram feitas 4.951 contratações e 1.552 demissões na modalidade de trabalho intermitente, totalizando saldo positivo de 3.399 vagas formais no período.

O trabalho intermitente , também chamado de temporário, é aquele que ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por horas pré-determinadas, e é remunerado conforme o período trabalhado. O governo prevê que essa modalidade possa gerar cerca de 2 milhões de postos de trabalho em três anos.

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Quanto ao trabalho parcial, foram registradas 4.643 admissões e 3.830 desligamentos, gerando saldo positivo de 813 empregos formais em julho.

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