Já era esperado e agora foi confirmado: a economia brasileira encolheu no segundo trimestre deste ano. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Banco Central, o PIB do 2º trimestre, chamado oficialmente de Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou queda de 0,99% no período quando comparado com o trimestre de janeiro a março deste ano.
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Segundo o governo, o PIB do 2º trimestre foi profundamente afetado pela crise de desabastecimento provocada pela greve dos caminhoneiros, iniciada no fim de maio e encerrada no início de junho.
Na ocasião, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que o impacto da greve dos caminhoneiros na economia seria de R$ 15 bilhões, equivalentes a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no País).
A título de comparação, no primeiro trimestre, de acordo com dados atualizados pelo BC, houve crescimento de 0,2% na comparação com o período de outubro a dezembro de 2017.
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Isso fez com que a prévia do PIB do semestre (de janeiro a junho) deste ano apresentasse crescimento de 0,89% (sem ajustes), na comparação com o mesmo período de 2017. Em 12 meses (de julho de 2017 a junho de 2018), o crescimento foi de 1,3%.
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Em junho, o IBC-Br registrou crescimento de 3,29% na comparação com maio (dado dessazonalisado). Na comparação com o mesmo mês de 2017, o crescimento ficou em 1,82%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica
brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
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No entanto, o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dessa forma, a prévia do PIB do 2º trimestre não é um dado oficial, mas ajuda a guiar as políticas monetárias e econômicas do País.
*Com informações da Agência Brasil