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Segurança de shopping em Salvador (BA) tentou impedir que cliente pagasse almoço para criança e afirmou que estava apenas
Reprodução/Facebook
Segurança de shopping em Salvador (BA) tentou impedir que cliente pagasse almoço para criança e afirmou que estava apenas "fazendo seu trabalho"

Um vídeo divulgado no Facebook na tarde desta segunda-feira (11) está provocando a revolta dos usuários por mostrar o segurança de um shopping center em Salvador (BA) tentando impedir que um cliente compre um almoço para uma criança na praça de alimentação do estabelecimento. Na ocasião, o segurança chegou a declarar diversas vezes que estava "fazendo seu trabalho".

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O vídeo mostra que o segurança chegou a impedir que o atendente do restaurante servisse o prato na bandeja para depois tenta retirar o menino à força do shopping diante de protestos dos consumidores que também estavam no local. O incidente só foi resolvido depois que o supervisor da equipe de segurança foi até o local e autorizou que o ato de solidariedade fosse  efetivado.

A confusão começou depois que a criança, supostamente moradora de rua, pediu ajuda ao cliente para comer e este decidiu comprar um prato num restaurante do local. A partir daí, o segurança tentou impedir afirmando que era proibido pedir esmola ali dentro.

Na sequência, desenrola-se um bate boca entra o consumidor e o agente de segurança enquanto o prato é preparado no restaurante e outras pessoas começam a filmar a discussão. No vídeo é possível ver o cliente falando "ele vai comer, ele vai comer", enquanto o funcionário repete "estou fazendo meu trabalho". Assista:


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Também é possível ouvir durante o vídeo que o cliente está disposto a processar o Shopping Barra que, por meio de nota, pediu desculpas pela situação e afirmou que a postura adotada pelo segurança não condiz com o treinamento recebido pelos funcionários, tanto que "a atitude tomada pelo supervisor de segurança reforça o direito do cliente e o acolhimento com a criança", afirmou.

O shopping ainda disse que "atua em alinhamento com órgãos de defesa dos direitos humanos, como o Conselho Tutelar e o Juizado de Menores", mas não informou se vai aplicar algum tipo de punição ao segurança pelo comportamento que causou a indiganação dos clientes.

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