O mercado financeiro aumentou a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) após 11 semanas consecutivas de queda. Se na semana passada o Boletim Focus registrava a projeção de 3,48%, nesta segunda-feira (23) a marca é de 3,49%.
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Embora o resultado esteja mais próximo da meta central para a inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%, a marca segue dentro do limite inferior e superior do índice, que estão, respectivamente, em 3% e 6%. Por outro lado, para 2019, o Boletim Focus reduziu a expectativa para o IPCA, o valor antes registrado em 4,07% passou para 4% e, segue abaixo da meta de 4,25%.
PIB e Selic
De acordo com as instituições financeiras, o Produto Interno Bruto ( PIB ) deve crescer 2,75% neste ano, e não mais 2,76% como estipulado na semana passada. As projeções do mercado financeiro sobre o indicador vêm caindo, há quatro semanas, por exemplo, a estimativa estava em 2,89%. Vale destacar que para 2019, a expectativa segue estável, uma vez que permanece em 3% há 12 semanas seguidas.
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Em relação à taxa básica de juros, a Selic , o mercado financeiro espera que, em maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza o índice de 6,50% para 6,25% e suba ao longo de 2019, fechando o período em 8% ao ano.
Quando a Selic aumenta, o objetivo do BC é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços, uma vez que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam que mais dinheiro fique contido na poupança do consumidor.
Agora, quando a instituição opta por diminuir o índice dos juros básicos, a ideia é fazer com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Acompanhe o próximo Boletim Focus e fique por dentro dos principais indicadores econômicos no Brasil Econômico .
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*Com informações da Agência Brasil