Nova estimativa mantém inflação abaixo da meta de 4,5%, mas ainda acima do limite inferior de 3%
Agência Brasil/EBC
Nova estimativa mantém inflação abaixo da meta de 4,5%, mas ainda acima do limite inferior de 3%

A estimativa para a inflação de 2018 foi reduzida pela décima semana consecutiva pelo mercado financeiro. Segundo o boletim Focus , divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central (BC), a projeção do mercado para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi levemente reduzida de 3,54% para 3,53%.

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Com isso, a estimativa continua abaixo do centro da meta da inflação , que é de 4,5%. No entanto, segue acima do limite inferior, que foi estabelecido em 3%. A projeção para 2019, ao contrário da previsão deste ano, agora foi ajustada com uma elevação, passando de 4,08% para 4,09%, ficando assim abaixo do centro da meta, que é de 4,25%.

O principal instrumento utilizado pelo BC para atingir a meta é a taxa básica de juros, a Selic,  que atualmente está em 6,5% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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Entretanto,  quando o Copom diminui os juros básicos, acontece o efeito contrário. A tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

De acordo com a previsão das instituições financeiras, a Selic encerrará 2018 em 6,25% ao ano e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano. A estimativa para o crescimento este ano do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, caiu pela segunda vez seguida, ao passar de 2,84% para 2,80%. Para 2019, a projeção é mantida em 3%.

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Juros dos empréstimos

Em relação aos juros do crédito, mesmo após a interrupção do ciclo de cortes da Selic, previsto para junho, as taxas devem continuar caindo. Isso será possível com a recuperação da economia – que também influencia na queda da inflação – e a maior competição no mercado de crédito, avaliou o diretor de Economia da Associação Brasileira de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira.

*Com informações da Agência Brasil 

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