Aluguel deve sofrer aumento em abril, aponta IGPM

IGPM é o principal indicador usado para calcular o reajuste dos contratos de locação e fechou com aumento de 0,20% no acumulado dos últimos 12 meses

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IGPM acumulado nos últimos 12 meses tem reajuste de 0,20% e deve impactar contratos de aluguel.


Os contratos de aluguel que passam por reajustes no mês de abril deverão sofrer aumento neste ano. Isso porque o total acumulado pelo IGPM (Índice Geral de Preços - Mercado) nos últimos 12 meses ficou em 0,20% puxado fortemente pela alta no mês de março de 0,64%.

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O índice calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) é o principal indicador utilizado em contratos de locação residencial que sofrem reajuste anualmente. Na prática, os locatários com contratos sob essa regra que desejam saber quanto devem começar a pagar de aluguel a partir de abril podem multiplicar o valor atual por 1,002. Sendo assim, um locatário que pagava R$ 1500 até março deverá pagar R$ 1503 no mês seguinte.

Essa é a primeira vez que o IGPM acumulado nos últimos 12 meses indica um aumento desde junho de 2017, ou seja, todos os contratos atualizados nos últimos nove meses que usaram o mesmo fator de cálculo tiveram uma correção de valores para baixo.

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Apesar do aumento, o reajuste foi interpretado como um sinal muito tímido de recuperação do setor imobiliário . Em comparação com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), utilizado para medir a variação dos preços de mercado para o consumidor final em vários segmentos como alimentação, educação e transporte, por exemplo, o IGPM ficou bem abaixo. No acumulado dos últimos 12 meses (entre março de 2017 e fevereiro de 2018) o IPCA foi 2,84%. Os resultados consolidados incluindo o mês de março ainda não foram divulgados pelo IBGE.

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Cálculo

O IGPM é calculado com base em três outros fatores. O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) tem peso de 60% na conta e fechou com aumento de 0,89% no mês. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) representa 30% da conta e subiu 0,14% em março. Já o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) tem peso de apenas 10% e também registrou alta de 0,23% nesse mês.