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Na semana passada, o mercado projetou um PIB de 2,8% para 2019; nesta semana, o marcador do BC subiu para 2,99%
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Na semana passada, o mercado projetou um PIB de 2,8% para 2019; nesta semana, o marcador do BC subiu para 2,99%

Assim como na semana passada, o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (22) permanece marcado pela estabilidade dos indicadores. O mercado financeiro manteve a projeção anterior para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 3,95%. Há quatro semanas, a expectativa publicada pelo Banco Central (BC) estava em 3,96%.

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Em relação à inflação para 2019, o BC estimou a porcentagem de 4,25%. Embora o valor seja consideravelmente maior do que a mais recente projeção para este ano (3,95%), o valor também está abaixo da meta central de 4,5%, e, ao contrário da inflação oficial de 2017, registrada em 2,95%, está acima do piso de 3%. Vale destacar que o limite superior é de 6%.

PIB e Selic

Além dos resultados estáveis da inflação, o mercado financeiro também optou por manter a projeção do Produto Interno Bruto ( PIB ), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, em 2,70%. Mesmo que seja diferente, o resultado de quatro semanas atrás não é muito discrepante do trazido nesta segunda-feira, já que a projeção estava marcada em 2,68%, ou seja, apenas 0,2 ponto percentual (p.p) inferior.

Por outro lado, para 2019, as expectativas em relação à soma de bens e serviços aumentaram significativamente. Se o mercado projetava um PIB de 2,8% na semana passada, para o próximo ano, nesta semana, o marcador subiu para 2,99%, 0,19 p.p maior.

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A expectativa da taxa básica de juros, a   Selic  , para o fim de 2018, é de 6,75%. E, caso as expectativas sejam confirmadas, esse será o menor nível já registrado pelo BC. Atualmente, o indicador está em 7%, devido à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorreu no dia 6 de dezembro. No encontro, o Comitê reduziu a taxa em 0,5 p.p, quando a Selic estava em 7,5% ao ano. Em relação a 2019, o mercado financeiro reduziu a expectativa da taxa, já que a previsão passou de 8,13% para 8%.

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*Com informações da Agência Brasil

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